Stim no autismo: entenda o conceito e como amenizar as estereotipias

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Saiba o que é stim no autismo e como amenizar as estereotipias

Crianças dentro do espectro autista possuem uma série de comportamentos repetitivos e movimentos motores, comuns para pacientes no TEA – e que são categorizados com o conceito de stim no autismo.

Apesar de estar frequentemente aliadas ao TEA, as estereotipias não são características exclusivas do espectro: como bem destaca essa matéria do Attention Deficit Disorder Association, os stims podem fazer parte do cotidiano de pessoas com TDAH e de todos nós. 

Isso porque todos nós temos algum costume que nos ajuda na autorregulação, como, por exemplo: balançar um pé quando está sentado, apertar repetidamente a tampa da caneta e comportamentos afins.

As estereotipias influenciam diretamente a rotina dos pacientes e marcam um excesso de recebimento de estímulos ao mesmo tempo, onde a criança vai precisar de ajuda para controlá-los e se sentir confortável em determinadas situações.

Para entender o que é stim no autismo, é fundamental explorar suas características, finalidades e a importância de reconhecer e respeitar essa forma de autorregulação que as pessoas com TEA precisam diante das situações experienciadas no dia a dia.

Let’s Clínica quer ajudar você a entender melhor essas manifestações de comportamento e direcionar na busca de tratamentos adequados e, para isso, preparou um conteúdo especial sobre esse tema.

Acompanhe abaixo o artigo completo sobre stim no autismo, suas características, e tire todas as suas dúvidas.

Boa leitura!

Quer saber mais sobre outros transtornos do neurodesenvolvimento? Confira nosso blog dedicado ao tema.

Stims ou estereotipias no autismo: o que são?

O autismo, um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamento, é caracterizado por uma grande diversidade de manifestações clínicas e comportamentais. 

Entre essas manifestações, um aspecto comum é o fenômeno conhecido como stim, ou estimulação sensorial, abreviação de self-stimulatory behavior em inglês. 

Geralmente, esses comportamentos desempenham um papel significativo em sua maneira de interagir com o mundo ao seu redor e proporcionam sensações prazerosas e autorregulatórias para a pessoa autista.

Devemos estar sempre atentos quando estes comportamentos podem oferecer risco para a segurança da pessoa ou dificultar o processo de aprendizagem, devendo-se então trabalhar a habilidade de controlar estes movimentos e ações de forma a beneficiar a pessoa como ela precisa.

Entenda os benefícios da terapia de estimulação sensorial no autismo

Stims ou estereotipias no autismo: o que são? Confira no blog da Let's Clínica!

Os stims são, na maior parte do tempo, um engajamento comportamental da criança para compensar alguma limitação ou déficit, além de esboçar os excessos sensoriais que mencionamos anteriormente.

Logo, os diversos tipos de stims impactam diretamente o repertório da criança de se engajar em brincadeiras, interagir socialmente e se relacionar de forma saudável com o mundo externo.

Em muitos casos, para ajudar o paciente a se integrar e desenvolver habilidades que garantem a sua autonomia, a estimulação sensorial é uma boa forma de oferecer experiências diferentes para que a pessoa tenha muito mais qualidade de vida.

Confira alguns dos benefícios dessa abordagem:

Estímulo ao desenvolvimento motor

Um tratamento completo e assertivo de estimulação sensorial é de grande ajuda no desenvolvimento motor da criança.

Esse tipo de terapia contribui com uma considerável melhora da coordenação motora e do equilíbrio, áreas do desenvolvimento humano que podem estar comprometidas especialmente para crianças do espectro autista.

Melhora da integração social

Grande parte dos pacientes do espectro têm dificuldades em processar as informações sensoriais de forma eficaz.

Logo, trabalhar o aumento da tolerância sensorial e a capacidade de regular as respostas sensoriais pode facilitar a participação em atividades sociais. 

Além de tornar mais fácil lidar com os estímulos externos, isso pode incluir brincar com outras crianças, participar de atividades em grupo e interagir com familiares e amigos.

Redução do comportamento repetitivo

Ainda, a terapia sensorial pode contribuir para a redução de comportamentos desafiadores para pacientes autistas.

Esses hábitos podem estar relacionados à agitação, autoestimulação excessiva, além de características explosões emocionais.

A terapia de estimulação sensorial trabalha fornecendo estímulos alternativos e que sejam mais funcionais para o cotidiano do paciente.

Aumento da calma e do bem-estar

A estimulação sensorial adequada pode ajudar a acalmar indivíduos que estão ansiosos ou sobrecarregados sensorialmente.

Técnicas como pressão profunda, balanço suave ou uso de objetos sensoriais podem ser incorporadas para ajudar na regulação emocional, visando melhorar a qualidade de vida dos indivíduos autistas e tornar seu dia a dia mais confortável, funcional e gratificante.

Melhoria na qualidade do sono

As sensibilidades sensoriais costumam contribuir para a dificuldade que pacientes com TEA possuem em dormir e relaxar.

Com esse tipo de terapia fazendo parte da rotina da criança, é possível melhorar a qualidade do sono, ajudando a ser mais regular e restaurador, impactando também outras práticas de neurodesenvolvimento.

Apoio ao desenvolvimento cognitivo

A terapia de estimulação sensorial pode criar um ambiente propício para a aprendizagem. 

Ao ajudar os indivíduos autistas a se concentrarem e se sentirem mais confortáveis em seu ambiente, ela pode aumentar a capacidade de absorver novos conhecimentos e habilidades.

Dicas para pais e cuidadores

Stim no autismo: entenda o conceito e como amenizar as estereotipias

Destacamos, além das características do stim no autismo e dos benefícios de investir em tratamentos adequados, que pais e cuidadores responsáveis devem se atentar para a melhor abordagem de pacientes no espectro.

Separamos aqui algumas dicas dentro desse tema:

  • estabelecer uma rotina consistente, com uma programação diária consistente, ajuda o paciente a se sentir mais seguro e confortável;
  • educar-se sobre o autismo é o primeiro e mais importante passo, uma vez que, quanto mais você souber, mais preparado estará para apoiar a criança;
  • uma comunicação de forma clara e simples também ajuda bastante: use gestos, imagens e demais recursos visuais que ajudem na compreensão do seu filho;
  • abrace essas particularidades, apoiando os interesses intensos da criança com autismo, uma vez que esse hábito pode ser uma fonte de força e alegria para o paciente;
  • ofereça o máximo de apoio sensorial à criança, observando quando o paciente se sentir sensível a estímulos como ruídos altos, luzes brilhantes e texturas consideradas desconfortáveis.

É importante destacar que existem terapias diversas para ajudar crianças com TEA — e é fundamental que os pais estejam abertos às possibilidades.

São várias as abordagens terapêuticas para o autismo, incluindo terapia comportamental, terapia ocupacional, fisioterapia e terapia de fala

Esteja disposto a experimentar diferentes abordagens para determinar o que funciona melhor para seu filho.

Let’s Clínica quer ajudar o seu pequeno a se desenvolver de forma mais saudável e explorar o mundo: confira aqui nossas opções de tratamento.

Conclusão

No artigo de hoje, você pôde entender melhor o stim no autismo e suas características, bem como lidar com o quadro de forma geral.

É importante destacar que cada criança com autismo é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra; logo, adapte suas estratégias e abordagens com base nas necessidades específicas de seu filho. 

O amor, o apoio e a compreensão dos pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e no bem-estar das crianças com autismo.

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Para mais conteúdos como este, acesse aqui nosso blog completo.

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